o souk, o espaço urbano para o comércio, os ofícios e os lazeres, é o coração das cidades do Sul do Mediterrâneo», onde vão Núbios do Egipto, âmbar de Damasco, curdos de Alepo, berberes de Marraquexe, marcado «pelas experiências lentas do trabalho artesanal e até pelo tempo com tempo para tudo. Este tempo é o dos cafés (...) Jogam dominó, fumam marguilés, passam os olhos por um ou outro jornal (...) Conversam sobre tudo e sobre nada porque o café é o templo da palavra, tal como a mesquita é o da oração»
Miguel Portas, “Périplo” (Maio de 2009)
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