Em Portugal, os
homens do mar estão em vias de extinção, ou quase. Os dados referentes aos
últimos 20 anos são esclarecedores. O número de pescadores nacionais caiu de 30
mil em 1995 para menos de 19 mil e para cerca de 16.700 em 2013. Em contraciclo
com o crescimento das frotas europeias e mundiais nas últimas cinco décadas, a
frota de navios de comércio de bandeira portuguesa e com registo convencional
português, controlados por armadores nacionais decresceu de 94 navios em 1980
para 58, em 1990; 28, em 2000; 17, em 2005; 13, em 2010; por fim, 10, em 2015.
Filipa Melo, “Os Últimos
Marinheiros”, Ler – Livros e Leitores” n.º 138, Verão 2015
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