Coimbra, 17 de Fevereiro de 1943 – Passei as horas livres da manhã a ver derrubar um choupo em frente da janela do meu quarto.
Que dignidade, a daquela morte! Enquanto pôde, aguentou as machadadas sem estremecer, aprumado como uma pura consciência; quando o gume lhe tocou no cerne, de uma vez só, sem se curvar, caiu.Miguel Torga, “Diário II”
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