E já se vai
construindo uma teoria que explica a nossa perpétua solidão: se nos mantivermos
sem companheiro entre os que nos disseram ser nossos semelhantes, é porque não
encontramos nenhuma criatura espontânea. Ninguém que saiba dar-nos ocasião a
estados primordiais, e a abafarmos com eles a nossa existência para uma magia
ao mesmo tempo magnífica e brutal.
René Crevel, “O Meu Corpo e
Eu”
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