por mais de uma vez, chamei a atenção do Governo para a necessidade de desenvolver seriamente e de disponibilizar os meis necessários a uma política de cooperação e de defesa da língua portuguesa consequente. É um investimento indispensável e que se paga a si próprio, a longo prazo. Nunca se pensou nisso a sério, definindo os meios disponíveis e um plano estratégico a médio prazo para os aplicar. As verbas foram permanentemente irrisórias, recorrendo-se com frequência ao mecenato de privados. Como se tratasse para Portugal de um objectivo secundário.
Mário Soares, em entrevista a Maria João Avillez “Soares – Democracia”
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